BODY MIND TALK (via Instituto Livramento)
As memórias esquecidas na mente estão ativas no corpo. A história da nossa vida está arquivada em forma de energia comprimida nos músculos, órgãos, sistema bioelétrico e centros energéticos. As vivências desde a fecundação, vida uterina, parto, infância e até hoje estão acumuladas no corpo em forma de energia.
Traumas e vivencias e estressantes se congelam no corpo em forma de energia de alta tensão. Mesmo congeladas essas memórias estão ativas no corpo gerando milhares de sintomas físicos, psíquicos, psicossomáticos e psicossociais.
O corpo cria couraça de proteção para controlar a carga energética de stress e traumas e assim proteger a pessoa de reviver as dores do passado. A mente racional esquece a história da nossa vida, mas o corpo e a mente emocional reagem às memórias esquecidas.
Quando a boca cala o corpo fala. As reações podem ter muitas formas:
1. A pessoa usa excesso de energia para se controlar, controlar os outros e controlar as coisas em volta de si. Isso pode sufocar as competências emocionais e limitar a capacidade da pessoa de atuar com brilhantismo na vida pessoal e profissional.
2. Os conflitos e emoções reprimidas podem se transformar em conflitos biológicos em forma de doenças. Mais de 90% das doenças são reações naturais a esse mecanismo chamado somatização.
3. Stress da vida diária pode ativar a bagagem de tensões congeladas no corpo e disparar reações neuróticas, surtos e distúrbios de comportamento.
4. As carências e frustrações reprimidas podem criar comportamentos compulsivos, vícios e dependência de drogas, bebidas, comidas, trabalho duro, rituais e outra formas de mecanismo de compensação.
5. A tensão acumulada no corpo e na mente pode criar inversão psíquica, isto é o mecanismo de autossabotagem e resistência a alcançar metas, se curar, ganhar dinheiro e ter sucesso na vida. Esse mecanismo também é chamado de síndrome de fiasco.
Esse mecanismo faz pessoas competentes cometerem erros e terem fiasco na vida, e assim se punirem inconscientemente. Isso explica porque quanto mais competente e bem dotada é uma pessoa, mas ele corre o risco de fracassar na vida, se a história emocional dessa pessoa gerar essa inversão psíquica.
Inversão psíquica é sinônimo de autossabotagem, síndrome do fiasco e resistência. Resistência é o nosso maior inimigo, porque é uma força poderosa no inconsciente que se opõe a tudo de bom que desejamos. Por isso trabalhar com as competências emocionais é um novo conceito para se obter sucesso na vida. (by Profº Nehemias Tavares)
Traumas e vivencias e estressantes se congelam no corpo em forma de energia de alta tensão. Mesmo congeladas essas memórias estão ativas no corpo gerando milhares de sintomas físicos, psíquicos, psicossomáticos e psicossociais.
O corpo cria couraça de proteção para controlar a carga energética de stress e traumas e assim proteger a pessoa de reviver as dores do passado. A mente racional esquece a história da nossa vida, mas o corpo e a mente emocional reagem às memórias esquecidas.
Quando a boca cala o corpo fala. As reações podem ter muitas formas:
1. A pessoa usa excesso de energia para se controlar, controlar os outros e controlar as coisas em volta de si. Isso pode sufocar as competências emocionais e limitar a capacidade da pessoa de atuar com brilhantismo na vida pessoal e profissional.
2. Os conflitos e emoções reprimidas podem se transformar em conflitos biológicos em forma de doenças. Mais de 90% das doenças são reações naturais a esse mecanismo chamado somatização.
3. Stress da vida diária pode ativar a bagagem de tensões congeladas no corpo e disparar reações neuróticas, surtos e distúrbios de comportamento.
4. As carências e frustrações reprimidas podem criar comportamentos compulsivos, vícios e dependência de drogas, bebidas, comidas, trabalho duro, rituais e outra formas de mecanismo de compensação.
5. A tensão acumulada no corpo e na mente pode criar inversão psíquica, isto é o mecanismo de autossabotagem e resistência a alcançar metas, se curar, ganhar dinheiro e ter sucesso na vida. Esse mecanismo também é chamado de síndrome de fiasco.
Esse mecanismo faz pessoas competentes cometerem erros e terem fiasco na vida, e assim se punirem inconscientemente. Isso explica porque quanto mais competente e bem dotada é uma pessoa, mas ele corre o risco de fracassar na vida, se a história emocional dessa pessoa gerar essa inversão psíquica.
Inversão psíquica é sinônimo de autossabotagem, síndrome do fiasco e resistência. Resistência é o nosso maior inimigo, porque é uma força poderosa no inconsciente que se opõe a tudo de bom que desejamos. Por isso trabalhar com as competências emocionais é um novo conceito para se obter sucesso na vida. (by Profº Nehemias Tavares)
Meditação ajuda a proteger o cérebro de doenças psiquiátricas
Pessoas mais experientes são capazes de 'desligar' áreas cerebrais. Técnica também pode contribuir para parar de fumar e lidar com o câncer
Pessoas que têm experiência em meditação parecem ser capazes de “desligar” áreas do cérebro associadas a devaneios, transtornos psiquiátricos (como esquizofrenia) e autismo, segundo um novo estudo de imagens cerebrais feito por pesquisadores da Universidade Yale, nos EUA. O trabalho foi publicado esta semana na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).
A capacidade da meditação em ajudar indivíduos a manter o foco no presente tem sido associada a maiores níveis de felicidade, destacou o principal autor da pesquisa e professor assistente de psiquiatria em Yale, Judson A. Brewer.
Entender como funciona a meditação pode ajudar na investigação de uma série de doenças, afirmou Brewer. "Essa prática tem se mostrado capaz de amenizar vários problemas de saúde, ao contribuir para que pessoas parem de fumar, lidem melhor com o câncer e até mesmo evitem a psoríase", enumerou o cientista.
A equipe de Yale realizou exames de ressonância magnética funcional em pessoas experientes e novatas na meditação, enquanto elas praticavam três diferentes técnicas de esvaziar a mente dos pensamentos.
Os pesquisadores descobriram que meditadores experientes tiveram uma redução da atividade em áreas cerebrais da chamada rede neural de modo padrão, que tem sido associada a lapsos de atenção e distúrbios como ansiedade, deficit de atenção e hiperatividade, e até acúmulo de placas senis na doença de Alzheimer.
A queda da atividade nessa rede, que engloba a parte medial do córtex cingulado pré-frontal e posterior, foi percebida nos participantes mais experientes, independentemente do tipo de meditação que faziam.
Os exames de imagem também mostraram que, quando a rede neural era ativada, regiões cerebrais associadas ao automonitoramento e ao controle cognitivo foram acionadas nos meditadores de longa data, mas não nos novatos. Isso pode indicar que os primeiros estão constantemente acompanhando e suprimindo o surgimento de divagações e pensamentos sobre si mesmos. Em formas patológicas, esses estados são associados a doenças como autismo e esquizofrenia.
Os participantes mais experientes fizeram isso durante a meditação e também quando estavam descansando. Isso indica que eles desenvolveram um modo padrão "novo", em que há uma maior consciência no presente e menos foco no "eu", ressaltam os pesquisadores.
"A capacidade da meditação em ajudar as pessoas a permanecer no presente tem sido parte de práticas filosóficas e contemplativas há milhares de anos", disse Brewer. "Por outro lado, as marcas de muitas doenças mentais são uma preocupação com os próprios pensamentos, condição que a meditação parece atingir. Isso nos dá algumas pistas de como os mecanismos neurais podem atuar clinicamente”, conclui o autor.
Autor: Redação
Fonte: G1
Fonte: http://www.sissaude.com.br/sis/inicial.php?case=2&idnot=12961
Thai
Yoga Massagem
SENSIART - Terapia Natural
A massagem
Thai (fazendo o “Vento” dentro do corpo
circular livremente) pode ser utilizada como um
método de cura para uma determinada doença ou para proporcionar uma experiência de terapia
corporal profundamente relaxante e rejuvenecedora. Uma sessão pode ser curta ou
durar até 2 horas.
A massagem Thai enfatiza as técnicas
de pressão, compressão e alongamento, e se utiliza tambem dos pés, joelhos, cotovelos
e os antebraços do massagista intensamente
durante o tratamento. O paciente permanece vestido em
roupas confortáveis durante a massagem Thai.
Não são necessariamente utilizados os
óleos para a pele.
A sessão de massagem é realizada em um colchonete ou EVA colocado sobre o chão.
A sessão de massagem é realizada em um colchonete ou EVA colocado sobre o chão.
As teorias da medicina Thai contituem
um conjunto de idéias, filosofias e práticas
da India e da China antigas.
A medicina Thai remonta a uma figura histórica, reverenciada até nossos dias como o “Medico Pai”, que viveu na India na mesma época que Buddha, aproximadamente no seculo V ac. Mais de 90% da populacão da Thailandia é budista. Os Wats, ou monastérios, têm sido tradicionalmente os nucleos das comunidades Thai, e centros de cura para os planos espirituais, emocionais e físicos. A meditação e yoga praticadas pelo terapêuta também desempenham um papel importante na eficácia da massagem.
A medicina Thai remonta a uma figura histórica, reverenciada até nossos dias como o “Medico Pai”, que viveu na India na mesma época que Buddha, aproximadamente no seculo V ac. Mais de 90% da populacão da Thailandia é budista. Os Wats, ou monastérios, têm sido tradicionalmente os nucleos das comunidades Thai, e centros de cura para os planos espirituais, emocionais e físicos. A meditação e yoga praticadas pelo terapêuta também desempenham um papel importante na eficácia da massagem.
A massagem Thai é realizada
com muita lentidão.
É importante que o terapeuta procure alcançar um estado mental de meditação e concentração, livre de pensamentos ou fantasias, sendo capaz de transmitir essa qualidade da mente por meio do toque.
O objetivo central do tratamento da massagem Thai é deixar o corpo, a mente e o espirito em equilibrio e harmonia, propiciando assim a cura.
É importante que o terapeuta procure alcançar um estado mental de meditação e concentração, livre de pensamentos ou fantasias, sendo capaz de transmitir essa qualidade da mente por meio do toque.
O objetivo central do tratamento da massagem Thai é deixar o corpo, a mente e o espirito em equilibrio e harmonia, propiciando assim a cura.
Na pratica das técnicas
da massagem Thai, as pressões lentas, ritmicas, e as compressões profundas destinam-se a influenciar
o “Vento” presente no corpo. O massoterapeuta
procura facilitar a movimentação e a
direção corretas do Vento no corpo,
liberando-o dos lugares onde estava estagnado. Os inúmeros alongamentos, componentes
vitais da massagem Thai, têm a função
de movimentar o “Vento” acumulado nas
articulações do corpo.
Quando o “Vento”
corre normalmente significa que todas as atividades
do corpo do indivíduo estão regularizadas
- as funções de digestão, assimilação
e eliminação do organismo estão
normalizadas. O “Vento” proporciona direção
aos processos mentais e converte tudo o que foi experimentado
pelos sentidos em reacões psicosomáticas.
Ele desencadea o desejo e o propósito de levar
uma vida ativa; mantém ainda a respiração
regular, fortalece o fluxo das atividades fisiológicas, mantém a aptidão do individuo para a
concepcão e promove a longevidade.
O Cubo de Metraton
No judaísmo místico, especialmente na Kabbalah, Metraton (por vezes
conhecido como "Metatron") é o anjo supremo, mais poderoso até mesmo do
que Miguel. Seu nome significa "Mais Próximo do
Trono", conhecido como o "Príncipe do Rosto Divino", o "Anjo do Pacto",
o "Rei dos Anjos" e o "Anjo da Morte", devido a sua a pesada
responsabilidade de ser encarregado da "sustentação da existência do
mundo".
A etimologia da palavra "Metraton" é muito incerta. Dentre as várias hipóteses que têm sido propostas a esse respeito, uma das mais interessantes é a que a faz derivar do Caldaico "mitra", que significa "chuva". Pela raiz da palavra "mitra", mantém também certa relação com a "luz". A propósito, assinalemos que a doutrina hebraica fala de um "orvalho de luz" emanado da "Árvore da Vida" pelo qual se deve operar a ressurreição dos mortos, bem como de uma "efusão de orvalho" que representa a influência celeste a comunicar-se a todos os mundos. Tudo isso lembra singularmente o simbolismo alquímico e o Rosacruciano. Sendo assim, é possível que se creia que a semelhança com o deus "Mitra" citado no Hinduismo e no Zoroastrismo constitua uma um empréstimo do Judaísmo a doutrinas estrangeiras. É possível também ressaltar o papel atribuído à chuva em quase todas as tradições, enquanto símbolo da descida das "influências espirituais" do Céu sobre a Terra. Alguns dizem que Metraton foi "originado" de Enoch, pai de Matusalém, um personagem bíblico, nascido na sétima geração após Adão. De acordo com o relato de Gênesis (capítulo 5, versos 22-24): “E andou Enoque com Deus, depois que gerou a Matusalém, trezentos anos, e gerou filhos e filhas. E foram todos os dias de Enoque trezentos e sessenta e cinco anos. E andou Enoque com Deus; e não apareceu mais, porquanto Deus para si o tomou”.
A etimologia da palavra "Metraton" é muito incerta. Dentre as várias hipóteses que têm sido propostas a esse respeito, uma das mais interessantes é a que a faz derivar do Caldaico "mitra", que significa "chuva". Pela raiz da palavra "mitra", mantém também certa relação com a "luz". A propósito, assinalemos que a doutrina hebraica fala de um "orvalho de luz" emanado da "Árvore da Vida" pelo qual se deve operar a ressurreição dos mortos, bem como de uma "efusão de orvalho" que representa a influência celeste a comunicar-se a todos os mundos. Tudo isso lembra singularmente o simbolismo alquímico e o Rosacruciano. Sendo assim, é possível que se creia que a semelhança com o deus "Mitra" citado no Hinduismo e no Zoroastrismo constitua uma um empréstimo do Judaísmo a doutrinas estrangeiras. É possível também ressaltar o papel atribuído à chuva em quase todas as tradições, enquanto símbolo da descida das "influências espirituais" do Céu sobre a Terra. Alguns dizem que Metraton foi "originado" de Enoch, pai de Matusalém, um personagem bíblico, nascido na sétima geração após Adão. De acordo com o relato de Gênesis (capítulo 5, versos 22-24): “E andou Enoque com Deus, depois que gerou a Matusalém, trezentos anos, e gerou filhos e filhas. E foram todos os dias de Enoque trezentos e sessenta e cinco anos. E andou Enoque com Deus; e não apareceu mais, porquanto Deus para si o tomou”.
Este pequeno trecho sugere que Deus o transformou em Metraton.
Sobre este personagem bíblico existem também os livros apócrifos pseudoepígrafos: "Livro de Enoch I" e o "Livro de Enoch II", que fazem parte do cânone de alguns grupos religiosos, principalmente
dos cristãos da Etiópia, mas que foram rejeitados pelos cristãos e
hebreus, por serem particularmente incômodos para os clérigos do ponto
de vista político. Todavia, a epístola de Judas, no Novo Testamento
bíblico, faz uma menção expressa ao Livro de Enoch, fazendo uma breve
citação nos versos 14 e 15 de seu único capítulo. É preciso notar que
"Melek", "rei" e "Maleak", "anjo" ou "enviado" não são na realidade
senão duas formas de uma mesma palavra A frase “o anjo no qual é Deus”
(“Maleak ha-Elohim”) forma o anagrama de "Mikael". Convém acrecentar
que, se Mikael se identifica com Metraton como acaba de se ver, no
entanto, ele não representa senão um aspecto: o luminoso. Ao lado da
face luminosa, há uma face obscura, e esta é representada por Samael,
que é também chamado "Sâr haôlam", isto é, Satã. Segundo Santo
Hipólito, “o Messias e o Anticristo têm ambos por emblema o leão”, que
também é um símbolo solar: e a mesma observação podia ser feita para a
serpente e para muitos outros símbolos. De toda forma, pelo nome "Cubo de Metraton" é conhecida uma figura geométrica no mínimo curiosa. Esta
figura contém em a si a projeção bidimensional de todos os corpos
platônicos. Estes sólidos são, por sua vez, poliedros regulares
convexos, ou seja: figuras geométricas tridimensionais simétricas, cujos
ângulos e arestas mantém um valor constante e cujos lados são
polígonos regulares iguais. Uma esfera inscrita, tangente a todas suas
faces em seu centro; uma segunda esfera tangente a todas as aristas em
seu centro e uma esfera circunscrita, que passe por todos os vértices
do poliedro. Existem apenas 5 corpos platônicos: o tetraedro, o
hexaedro (ou cubo), o octaedro, o dodecaedro e o icosaedro.
Os 5 Corpos Platônicos e o Merkabah inseridos no Cubo de Metraton
Platão
concebia o mundo como sendo constituído por quatro elementos básicos: a
Terra, o Fogo, o Ar e a Água, e estabelecia uma associação mística
entre estes e os sólidos. Assim, o cubo corresponde à Terra; o
tetraedro, associa-se ao Fogo; o octaedro foi associado ao Ar e o
icosaedro à Água. O quinto sólido, o dodecaedro, foi considerado por Platão como o símbolo do Universo, relacionando-se ao chamo Éter.
O
Cubo de Metraton se constrói tomando como base o chamado "Fruto da
Vida", ou seja:
13 circunferências tangentes e congruentes, construídas a partir de um hexágono regular. Unindo-se os centros de cada uma destas circunferências com os centros de todas as demais, obtém-se esta interessante figura formada por 78 linhas. Pode-se notar facilmente que a imagem da "Árvore da Vida" da Kabbalah está contida neste conjunto de esferas. Igualmente se vê a "Estrela de David" (as diagonais do hexágono) e a "Estrela de Kepler" (ou "Merkabah", forma estelar do icosaedro, versão tridimensionalda "Estrela de David").
13 circunferências tangentes e congruentes, construídas a partir de um hexágono regular. Unindo-se os centros de cada uma destas circunferências com os centros de todas as demais, obtém-se esta interessante figura formada por 78 linhas. Pode-se notar facilmente que a imagem da "Árvore da Vida" da Kabbalah está contida neste conjunto de esferas. Igualmente se vê a "Estrela de David" (as diagonais do hexágono) e a "Estrela de Kepler" (ou "Merkabah", forma estelar do icosaedro, versão tridimensionalda "Estrela de David").
A "Flor da Vida" é uma figura geométrica composta de círculos múltiplos espaçados uniformemente, em sobreposição, que estão dispostos de modo que formam uma flor, com um padrão de simetria multiplicada por seis, como um hexágono. Em outras palavras, seis círculos com o mesmo diâmetro se interceptam no centro de cada circulo. O Templo de Osíris em Abidos, Egito, tem o exemplar mais antigo até hoje, está talhada em granito e poderia representar o "Olho de Rá", um símbolo de autoridade do faraó. Outros exemplos se podem encontrar na arte fenícia, assíria, hindu, no médio oriente e medieval. O padrão da Flor da Vida pode ser construído com lápis, um compasso e papel mediante a criação de várias séries de círculos interconectados.
O padrão da Flor da Vida é a base do Fruto da Vida e, portanto, do Cubo de Metraton.
Uma simplificação da Flor da Vida é um símbolo muito antigo, encontrado nos Vedas e também na civilização celta. Os celtas o utilizaram muito como elemento decorativo, presente nos frisos e demais obras de arte. O círculo simboliza o universo imanente. Símbolos como o que encontra-se no centro são chamados de "triquetras", que em Latim quer dizer "3 esquinas". Alguns referem-se a este símbolo como sendo um símbolo de Jesus: o peixe formado por duas linhas curvas também era um símbolo dos cristão. A triquetra é formada por 3 destes "peixes", portanto. Outro aspecto interessante é que a triquetra é um símbolo unicursal ou seja, traçado continuamente, representado assim a eternidade. Os Vedas falam de três mundos: o mundo material, o espiritual e o átmico. Na principal oração (mantra) das doutrinas védicas são cantados no início do "Gayatri" significando respectivamente os três mundos (Bhur, Bhuvah e Svahah). A Filosofia Celta referencia 3 níveis distintos de existência, mas interconectados e interpenetrados: o físico, o mental e o espiritual. Quando o Cristianismo "chegou aos Celtas", este símbolo foi utilizado para simbolizar a Trindade Cristã: Pai, Filho e Espírito Santo.
Há
uma tradição
mística da Kabbalah que retrata o "Merkabah" (ou "Trono de Deus" ou
"Carro de Deus", ou "Carruagem de Fogo") como um veículo que podia subir
ou descer através de diferentes câmaras ou palácios celestiais,
conhecidos como "Hekhalot".
Durante o período do Segundo Templo, a visão de Ezequiel foi interpretada com um vôo místico para o céu, e os místicos cabalistas desenvolveram uma técnica para usar o símbolo do Merkabah como ponto focal da meditação. O místico faria uma viagem interior para os sete palácios e usaria os nomes mágicos secretos para garantir uma passagem segura por cada um deles. Até bem recentemente, esses procedimentos e fórmulas místicas só eram conhecidos pelos estudiosos da Kabbalah.
O Merkabah é então um veículo de luz que transporta o espírito, a mente e o corpo, para acessar e experimentar outros planos, realidades e potenciais de vida mais elevados. Podemos classifica-lo como sendo um veículo interdimensional. Este carro de fogo é também citado na Bíblia quando o profeta Elias foi arrebatado por um destes veículos e levado aos céus para não mais voltar.
Durante o período do Segundo Templo, a visão de Ezequiel foi interpretada com um vôo místico para o céu, e os místicos cabalistas desenvolveram uma técnica para usar o símbolo do Merkabah como ponto focal da meditação. O místico faria uma viagem interior para os sete palácios e usaria os nomes mágicos secretos para garantir uma passagem segura por cada um deles. Até bem recentemente, esses procedimentos e fórmulas místicas só eram conhecidos pelos estudiosos da Kabbalah.
O Merkabah é então um veículo de luz que transporta o espírito, a mente e o corpo, para acessar e experimentar outros planos, realidades e potenciais de vida mais elevados. Podemos classifica-lo como sendo um veículo interdimensional. Este carro de fogo é também citado na Bíblia quando o profeta Elias foi arrebatado por um destes veículos e levado aos céus para não mais voltar.
De acordo com os versos de Ezequiel, o Merkabah seria uma carruagem composta por 4 anjos. Estes anjos são querubins e são chamados de "Chayot"
e são descritos como tendo forma humana, mas com faces diversas: uma de touro, outra de leão, outra ainda de águia e uma última humana propriamente. Há ainda anjos com forma circular, descritos como "rodas dentro de rodas" e que se chamam "Ophanim".
Estes anjos
são responsáveis pelo movimento do carro nas quatro direções. Por fim,
descreve-se a participação de serafins que são vistos como clarões de
luz que funcionam como fonte de energia. Estes clarões de luz piscam com
rapidez e estes serafins controlam todo o conjunto. Uma descrição bem
parecida
se encontra na tradição cristã, no Apocalipse de João, quando se
descreve o Trono do Cordeiro, cercado pelos mesmos seres alados: touro, leão, águia e homem. A
forma descrita do Merkabah é bastante discutível, mas é comumente
aceito que se trate de um duplo tetraedro, um com vértice para cima e
outro, para baixo, que giram em sentidos opostos. Este conjunto forma
então uma estrela tetraédrica que se inscreve nos vértices de um
icosaedro.
De
um ponto de vista astrológico, a divisão do zodíaco em doze partes,
permite o entendimento do processo da vida organizando-o em 12 signos
estelares e 12 casas, localizando neles os 9 astros.
Esta divisão pode ser descoberta também no Cubo de Metraton.
Aqui então se encontra uma relação simbóloca com as chamadas "Forças Querubínicas" e prática, com as horas do dia.
Estas 12 entidades querubínicas derivam das quatro primordiais que são: o Touro alado, o Leão alado, a Águia (Escorpião) e o Homem alado (Aquário).
Esta divisão pode ser descoberta também no Cubo de Metraton.
Aqui então se encontra uma relação simbóloca com as chamadas "Forças Querubínicas" e prática, com as horas do dia.
Estas 12 entidades querubínicas derivam das quatro primordiais que são: o Touro alado, o Leão alado, a Águia (Escorpião) e o Homem alado (Aquário).
Leonardo daVinci resumiu todo o simbolismo do Cubo de Metraton
em seu famoso desenho "Homem Vitruviano".
Este
desenho famoso acompanhava as notas que Leonardo daVinci fez ao redor
do ano 1490 num dos seus diários. Descreve uma figura masculina
simultaneamente em duas posições sobrepostas com os braços inscritos num
círculo e num quadrado. O Homem Vitruviano é baseado numa famosa
passagem do arquiteto romano Marcus Vitruvius Pollio (donde o nome
"vitruviano") na sua série de dez livros intitulados de "De
Architectura", onde são descritas as proporções do corpo humano. O
redescobrimento das proporções matemáticas do corpo humano no século XV
por Leonardo e os outros é
considerado uma das grandes realizações que conduzem ao Renascimento
italiano. Das relações matemáticas encontradas na Proporção Áurea, que
também podem ser observadas no mesmo desenho de daVinci, emerge mais uma
vez a Flor da Vida.
No
Cubo de Metraton ainda é possível que se veja a projeção bidimensional
de um tesseract (ou hipercubo). Um tesseract é uma figura
tetradimensional regular composta por 8 cubos montados em 4 dimensões.
Tesseract "aberto" em 3D e o mesmo tesseract "montado" em 4D
Esquema de tesseract e tesseract inscrito no Cubo de Matraton
Círculos
nas plantações (ou "crop circles" em inglês) são conjuntos de figuras
geométricas desenhadas amassando campos de trigo, cevada, centeio, milho
ou canola. Estas figuras são melhor observadas de um ponto mais alto,
fazendo pouco sentido quando são observadas no nível do chão. A
aparência geométrica e influnciada por fractais. A origem destes
círculos é desconhecida e controversa. O fenômeno já foi observado em
vários países em todo o mundo, começando pela Inglaterra na década de
1970. No Brasil, tal fenômeno vem acontecendo principalmente no interior
dos estados de São Paulo e Santa Catarina. Foram sugeridas várias
explicações que envolvem causas discrepantes como acontecimentos
naturais, fraude e visitas de
extra-terrestres, mas não se chegou a nenhuma conclusão. O fato é que a
maioria destes círculos acaba repetindo padrões que nos remetem mais
uma vez ao Cubo de Metraton.
Atualmente
muitos artistas têm se inspirado no Cubo de Metraton e suas variações e
criado belas obras de arte sobre seu simbolismo.
Fonte: http://dreamgenerator.blogspot.com/
http://osolinterno.blogspot.com/2010/11/o-cubo-de-metraton_856.html
Meditação é remédio
Ela provoca alterações fisiológicas no organismo... Época
por LAURA LOPES
As pessoas têm uma
ideia muito distorcida, acham que meditar é igual a ir para o spa e
ficar relaxando. Mas ela exige esforço, empenho, é um processo ativo.
Envolve desenvolvimento cerebral e provoca mudanças estruturais no cérebro. A frase pode causar estranhamento para alguns leigos em meditação, mas explica, em parte, por que essa técnica milenar de treinamento mental pode ajudar no tratamento de muitas doenças. É de autoria de Ricardo Zanardi Ramalho, médico da família e clínico geral que, nos últimos seis meses, aplicou técnicas de meditação – ou de interação mente/corpo – em Unidades Básicas de Saúde de São Paulo para grupos da terceira idade, dependentes químicos e pessoas com transtorno de ansiedade, depressão e estresse, junto a alongamentos, exercícios leves, de concentração e respiração. |
Um dos grupos de idosos de uma UBS em SP: eles aprendem técnicas de concentração e meditação.
|
Ainda que não
tenha obtido um resultado rigorosamente científico, Ramalho conta que,
ao fim da prática, muitos pacientes apresentavam menor pressão arterial;
outros, portadores de distúrbios do sono, relataram grande melhora
e, em muitos casos, deixaram de usar medicações controladas.
e, em muitos casos, deixaram de usar medicações controladas.
A ação do pensamento sobre o corpo é conhecida há décadas...
mas a prática da meditação no ocidente passou a ser divulgada nos anos 70
A melhora nas
condições físicas de quem medita é conhecida há décadas. Desde meados
dos anos 1970, o médico Herbert Benson vem publicando livros e artigos
científicos sobre o tema. Hoje, além de professor da Faculdade de
Medicina de Harvard, é diretor do Instituto Benson-Henri (BHI), do
Hospital Geral de Massachusetts, que investiga a interação mente/corpo
através de preceitos da medicina, ou o que ele chama de relaxation response (RR), "resposta de relaxamento".
Ele, sua equipe e inúmeros cientistas mundo afora já provaram que meditar diminui o metabolismo, os batimentos cardíacos e a respiração, provoca relaxamento muscular e sensação de bem-estar, reduz a pressão sanguínea
e aumenta a temperatura corporal (porque o corpo redistribui o fluxo sanguíneo).
Por este último motivo, talvez os monges budistas não sintam frio, mesmo em baixas temperaturas.
A ciência provou até que quem medita há muito tempo sente menos dor do que o cidadão comum.
Um grupo da Universidade de Montreal publicou um trabalho há quatro meses mostrando, por meio de imagens
de ressonância magnética, como o cérebro de quem medita reage a estímulos de dor.
Embora o praticante conheça essa sensação, ela não é processada na parte do cérebro responsável por avaliar, raciocinar e memorizar informações. “Achamos que eles sentem as sensações, mas encurtam o processo, impedindo a interpretação dos estímulos dolorosos”, diz o principal autor do trabalho, Pierre Rainville. É como se eles desligassem certas áreas do cérebro receptivas da dor, mesmo experimentando-a.
Ele, sua equipe e inúmeros cientistas mundo afora já provaram que meditar diminui o metabolismo, os batimentos cardíacos e a respiração, provoca relaxamento muscular e sensação de bem-estar, reduz a pressão sanguínea
e aumenta a temperatura corporal (porque o corpo redistribui o fluxo sanguíneo).
Por este último motivo, talvez os monges budistas não sintam frio, mesmo em baixas temperaturas.
A ciência provou até que quem medita há muito tempo sente menos dor do que o cidadão comum.
Um grupo da Universidade de Montreal publicou um trabalho há quatro meses mostrando, por meio de imagens
de ressonância magnética, como o cérebro de quem medita reage a estímulos de dor.
Embora o praticante conheça essa sensação, ela não é processada na parte do cérebro responsável por avaliar, raciocinar e memorizar informações. “Achamos que eles sentem as sensações, mas encurtam o processo, impedindo a interpretação dos estímulos dolorosos”, diz o principal autor do trabalho, Pierre Rainville. É como se eles desligassem certas áreas do cérebro receptivas da dor, mesmo experimentando-a.
Os budistas têm uma fórmula subjetiva para essa explicação científica da dor, ou do sofrimento que ela causa.
O monge Bhante Yogavacara Rahula, do monastério Bhavana Forest, nos Estados Unidos, explica que o sofrimento = dor x resistência. Ou seja, quanto mais resistência você oferece à dor, mais você se apega a ela, causando mais sofrimento. Em caso de resistência zero, o sofrimento decorrente da dor é nulo. Uma mente bem treinada faz com que você não dê tanto peso às intempéries, e isso o afasta daquilo que é ruim. “O segredo é não lutar contra as realidades da vida, contra a impermanência”, afirma Rahula. “Dor é dada, sofrimento é opcional”, diz. “Toda experiência cognitiva surge por um tempo e desaparece. Só que as nossas lembranças fazem com que o Sistema Nervoso Central continue reverberando aquela sensação já experimentada através de estímulos nervosos”, afirma Rafael Ortiz, ortopedista do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP). Por exemplo: se você estiver de olhos fechados e sentir algo na bochecha, pode concluir várias coisas. |
Se
acontecer no meio de uma floresta, e sentir medo, pode achar que é uma
aranha. Se estiver com o namorado, que se trata da mão dele. “A
experiência adquirida muda como você interpreta as sensações”, diz. A
meditação faz com que as pessoas se desapeguem dessas memórias e, com
isso, a dor vem e desaparece rapidamente.
Ortiz começou a meditar há nove anos mais por uma busca existencial do que por problemas de saúde. Hoje pode dizer que os benefícios da meditação Vipassana – a que ele pratica e uma das várias técnicas existentes – são inúmeros.
Antes, o médico tinha muita dificuldade para respirar com o nariz por conta de uma má formação do palato e por crises de rinite – agora não mais.
Ele também sofria de asma, tomava muitos remédios, desnecessários hoje em dia. Quando criança, era como se tivesse transtorno de déficit de atenção.
“Eu me tornei uma pessoa mais calma nos últimos anos. E, sem dúvida, tem a ver com a meditação”, afirma.
Segundo ele, as pessoas confundem felicidade com excitação.
Depois da meditação, ele descobriu que a felicidade está ligada à paz e à tranquilidade.
Ortiz começou a meditar há nove anos mais por uma busca existencial do que por problemas de saúde. Hoje pode dizer que os benefícios da meditação Vipassana – a que ele pratica e uma das várias técnicas existentes – são inúmeros.
Antes, o médico tinha muita dificuldade para respirar com o nariz por conta de uma má formação do palato e por crises de rinite – agora não mais.
Ele também sofria de asma, tomava muitos remédios, desnecessários hoje em dia. Quando criança, era como se tivesse transtorno de déficit de atenção.
“Eu me tornei uma pessoa mais calma nos últimos anos. E, sem dúvida, tem a ver com a meditação”, afirma.
Segundo ele, as pessoas confundem felicidade com excitação.
Depois da meditação, ele descobriu que a felicidade está ligada à paz e à tranquilidade.
A empresária
chocolatier Cintia Sanches Lima era executiva de marketing de uma
multinacional. Mas, por estresse e desconforto físico, teve duas
infecções respiratórias fortes, que a obrigavam a dormir três horas por
noite. Resolveu se demitir.
"A meditação foi uma surpresa pra mim", diz, sobre seu primeiro contato com esta técnica milenar: uma reportagem de TV. Ela viajou para o Nepal e passou 45 dias em um monastério para aprender técnicas de meditação. Hoje pratica todos os dias e há mais de um ano não tem mais crises respiratórias. "Minha saúde melhorou muito. Se começa um resfriado, eu sinto bem no começo, muito antes de se manifestar, e passo a me cuidar melhor", afirma. |
Além da saúde,
Cintia percebeu uma mudança em seu comportamento. "Eu comecei a pensar
melhor, a mente fica clara e aberta. Também ajuda na criatividade",
afirma. Foi assim que conseguiu empreender, com sucesso, seu próprio
negócio. Mas ela avisa: "a meditação não é um remédio que começa a fazer
efeito rapidamente. Você continua com os problemas, mas sabe lidar
melhor com eles. São ferramentas que ajudam no seu controle mental",
diz.
A sensação de paz interior tem a ver com a clareza mental que a técnica permite aos praticantes. Segundo os ensinamentos de Buda, o sofrimento humano é decorrência de um tripé: cobiça (desejar além do necessário para satisfazer prazeres e vícios), raiva (o apego estimula a raiva, a vingança e a violência) e ignorância (não conhecer a interação corpo/mente).
Desapegado desses sentimentos, o homem consegue manter um afastamento sadio das situações para tomar atitudes mais bem pensadas, justas.
A meditação, por meio de transformações fisiológicas, faz com que o praticante alcance uma capacidade cognitiva acima da média e experimente a vida com menos agressividade, com menor resposta ao estresse.
A sensação de paz interior tem a ver com a clareza mental que a técnica permite aos praticantes. Segundo os ensinamentos de Buda, o sofrimento humano é decorrência de um tripé: cobiça (desejar além do necessário para satisfazer prazeres e vícios), raiva (o apego estimula a raiva, a vingança e a violência) e ignorância (não conhecer a interação corpo/mente).
Desapegado desses sentimentos, o homem consegue manter um afastamento sadio das situações para tomar atitudes mais bem pensadas, justas.
A meditação, por meio de transformações fisiológicas, faz com que o praticante alcance uma capacidade cognitiva acima da média e experimente a vida com menos agressividade, com menor resposta ao estresse.
Patrícia Cury,
patologista do Hospital das Clínicas da USP, decidiu ir a um retiro de
meditação há 20 anos, em pleno carnaval. Hoje, ela se diz viciada: se
não consegue meditar todos os dias, o faz ao menos três vezes por
semana. "É como exercício, você fica viciada, tem vontade de voltar
quando para. Não tem os benefícios da endorfina (hormônio ligado ao bem-estar) como na atividade física, mas acalma", afirma.
Essa calma é a mesma experimentada por Ortiz e Cintia, e foi explicada cientificamente em 2009, por pesquisadores ligados ao Hospital Geral de Massachusetts.
Eles analisaram a densidade da massa cinzenta em uma área do cérebro chamada amígdala (que nada tem a ver com a amígdala da garganta), reguladora da resposta ao estresse, como liberação de hormônios, aumento da pressão sanguínea e expressão facial de medo.
Os participantes relataram altos níveis de estresse no mês anterior ao experimento. Depois de oito semanas de práticas como meditação, yoga e vivências em grupo, todos os participantes relataram uma significante redução do estresse.
E, quanto maior a diminuição do estresse experimentada, maior a diminuição da densidade da amígdala direita.
Isso significa, também, que essa parte do cérebro modela o comportamento inicial de percepção automática do estresse (como xingar o motorista do carro da frente que te deu uma fechada). Se a densidade da amígdala diminui, esse tipo de resposta ao estresse será menos frequente.
Foi por isso que Natália Parizotto, pesquisadora e estudante de Serviço Social, começou a meditar há três anos. “Para parar de chorar e brigar, melhorar o relacionamento com as outras pessoas. Eu reagia de uma forma que não era devida”, diz. Hoje ela consegue ter controle sobre suas reações, pensa melhor antes de agir – ou seja, não tem mais um comportamento automático frente aos estímulos de estresse. “Eu consigo fazer atividades mais chatas e dou menos peso (a elas). Eu diferencio o que é a coisa em si do meu estado de espírito”, diz. Mas essa tranqüilidade em tomar decisões diminui quando ela fica muito tempo sem meditar – Natália relata que perde a paciência mais facilmente e volta a ter um pouco do comportamento explosivo anterior.
Essa calma é a mesma experimentada por Ortiz e Cintia, e foi explicada cientificamente em 2009, por pesquisadores ligados ao Hospital Geral de Massachusetts.
Eles analisaram a densidade da massa cinzenta em uma área do cérebro chamada amígdala (que nada tem a ver com a amígdala da garganta), reguladora da resposta ao estresse, como liberação de hormônios, aumento da pressão sanguínea e expressão facial de medo.
Os participantes relataram altos níveis de estresse no mês anterior ao experimento. Depois de oito semanas de práticas como meditação, yoga e vivências em grupo, todos os participantes relataram uma significante redução do estresse.
E, quanto maior a diminuição do estresse experimentada, maior a diminuição da densidade da amígdala direita.
Isso significa, também, que essa parte do cérebro modela o comportamento inicial de percepção automática do estresse (como xingar o motorista do carro da frente que te deu uma fechada). Se a densidade da amígdala diminui, esse tipo de resposta ao estresse será menos frequente.
Foi por isso que Natália Parizotto, pesquisadora e estudante de Serviço Social, começou a meditar há três anos. “Para parar de chorar e brigar, melhorar o relacionamento com as outras pessoas. Eu reagia de uma forma que não era devida”, diz. Hoje ela consegue ter controle sobre suas reações, pensa melhor antes de agir – ou seja, não tem mais um comportamento automático frente aos estímulos de estresse. “Eu consigo fazer atividades mais chatas e dou menos peso (a elas). Eu diferencio o que é a coisa em si do meu estado de espírito”, diz. Mas essa tranqüilidade em tomar decisões diminui quando ela fica muito tempo sem meditar – Natália relata que perde a paciência mais facilmente e volta a ter um pouco do comportamento explosivo anterior.
Esse
processo pelo qual ela passa é explicado pela ciência. Em janeiro deste
ano, pesquisadores da Universidade de Wisconsin-Madison publicaram um
artigo dizendo que a resposta automática ao estresse até então conhecida
– aquela que aumenta os níveis de adrenalina, faz você correr ou gritar
em situações de perigo, o chamado “instinto de sobrevivência” –
confunde o cérebro. Essa resposta pode romper com a habilidade de pensar
claramente e tomar decisões complexas.
Já o praticante de meditação fica menos alerta diante de um estímulo de estresse, mas com maior capacidade de tomar decisões estratégicas. Obviamente essas mudanças nas tomadas de decisões surtem efeitos sobre o estado psicológico do indivíduo. Segundo um trabalho do Centro de Dependência e Saúde Mental (CAMH), no Canadá, publicado no Archives of General Psychiatry em dezembro de 2010, a meditação oferece a mesma proteção que antidepressivos contra recaídas. Durante 18 meses após uma crise e posterior melhora, pacientes que foram tratados com remédios tiveram o mesmo índice de recaída que aqueles tratados apenas com meditação. |
Há, nessa descoberta, duas boas notícias:
1) os pacientes costumam parar de tomar remédios por conta dos efeitos colaterais, mas ninguém para de meditar, e,
2) meditar não gera despesa financeira.
E foi com meditação que a terapeuta Andreza Gonçalves de Oliveira conseguiu sair de um quadro de depressão que envolvia síndrome do pânico. Ela trabalhava em uma multinacional e adoeceu, tamanha era a pressão cotidiana. Largou a área administrativa há um ano e meio, e, em 2010, passou a se dedicar à meditação e ao estudo de terapias holísticas. Foi nessa época que desistiu de buscar ajuda médica e psicológica para os sintomas do pânico. “Você simplesmente não aceita sua condição quando entra em depressão. Com a meditação, a sua mente vai se aquietando e passa a observar melhor a realidade”, afirma. Foi então que ela percebeu que estava doente e que tinha que se cuidar.
Os 10 dias em um retiro de Vipassana “me libertaram dos sentimentos que eu tinha de apego pelas coisas, de medo, de raiva, sentimentos guardados durante muitos e muitos anos”, afirma. Foi o fim do problema psiquiátrico e das visitas assíduas a médicos, e um novo recomeço. Hoje Andreza faz Universidade Holística Integrada do Brasil e está preparando um livro sobre a experiência no retiro.
Visite nossa página: www.yogananda.com.br
1) os pacientes costumam parar de tomar remédios por conta dos efeitos colaterais, mas ninguém para de meditar, e,
2) meditar não gera despesa financeira.
E foi com meditação que a terapeuta Andreza Gonçalves de Oliveira conseguiu sair de um quadro de depressão que envolvia síndrome do pânico. Ela trabalhava em uma multinacional e adoeceu, tamanha era a pressão cotidiana. Largou a área administrativa há um ano e meio, e, em 2010, passou a se dedicar à meditação e ao estudo de terapias holísticas. Foi nessa época que desistiu de buscar ajuda médica e psicológica para os sintomas do pânico. “Você simplesmente não aceita sua condição quando entra em depressão. Com a meditação, a sua mente vai se aquietando e passa a observar melhor a realidade”, afirma. Foi então que ela percebeu que estava doente e que tinha que se cuidar.
Os 10 dias em um retiro de Vipassana “me libertaram dos sentimentos que eu tinha de apego pelas coisas, de medo, de raiva, sentimentos guardados durante muitos e muitos anos”, afirma. Foi o fim do problema psiquiátrico e das visitas assíduas a médicos, e um novo recomeço. Hoje Andreza faz Universidade Holística Integrada do Brasil e está preparando um livro sobre a experiência no retiro.
Visite nossa página: www.yogananda.com.br
MEDICINA & BEM-ESTAR
N° Edição: 2102 | 19.Fev.10 - 21:00 | Atualizado em 31.Mar.11 - 13:42
O poder da meditação
A técnica ganha espaço em instituições renomadas e prova
ser eficaz contra um leque cada vez maior de doenças.
Entre elas, a depressão, males cardíacos e até Aids.
Cilene Pereira e Maíra Magro
N° Edição: 2102 | 19.Fev.10 - 21:00 | Atualizado em 31.Mar.11 - 13:42
O poder da meditação
A técnica ganha espaço em instituições renomadas e prova
ser eficaz contra um leque cada vez maior de doenças.
Entre elas, a depressão, males cardíacos e até Aids.
Cilene Pereira e Maíra Magro
Ela
chegou ao Ocidente como mais um item da lista de atrações exóticas do
Oriente.
Hoje, está se transformando em um dos mais respeitados recursos terapêuticos usados pela medicina que conhecemos. Está se falando aqui da meditação, uma prática milenar cujo principal objetivo é limpar a mente dos milhares de pensamentos desnecessários que por ela passam a cada minuto, ajudando o indivíduo a se concentrar no momento presente. É por essa razão que um de seus benefícios é o de ajudar as pessoas a lidar com sentimentos como a ansiedade. Mas o que se tem visto, de acordo com as numerosas pesquisas científicas a respeito da técnica, é que a meditação se firma cada vez mais como uma espécie de remédio – acessível e sem efeitos colaterais – indicado para um leque já amplo de enfermidades: da depressão ao controle da dor, da artrite reumatoide aos efeitos colaterais do câncer.
A inclusão da prática no rol de tratamentos da medicina ocidental é um fenômeno mundial. Nos Estados Unidos, por exemplo, ela figura entre as opções de centros renomados como o Memorial Sloan-Kettering Cancer Center, um dos centros de referência do planeta no tratamento da doença. Também está disponível na Clínica Mayo, outro respeitado serviço de saúde. No Brasil, o método começa a ganhar espaço, boa parte dele assegurado pela Política de Práticas Integrativas e Complementares do SUS, implementada em 2006 pelo Ministério da Saúde. Ela incentiva o uso, pela rede pública, de uma série de práticas não convencionais – como a medicina tradicional chinesa, a acupuntura e a fitoterapia – para auxiliar no processo de cura. “Nessas diretrizes, a meditação está prevista como parte integrante da medicina chinesa”, explica a médica sanitarista Carmem De Simoni, coordenadora do programa.
Hoje, está se transformando em um dos mais respeitados recursos terapêuticos usados pela medicina que conhecemos. Está se falando aqui da meditação, uma prática milenar cujo principal objetivo é limpar a mente dos milhares de pensamentos desnecessários que por ela passam a cada minuto, ajudando o indivíduo a se concentrar no momento presente. É por essa razão que um de seus benefícios é o de ajudar as pessoas a lidar com sentimentos como a ansiedade. Mas o que se tem visto, de acordo com as numerosas pesquisas científicas a respeito da técnica, é que a meditação se firma cada vez mais como uma espécie de remédio – acessível e sem efeitos colaterais – indicado para um leque já amplo de enfermidades: da depressão ao controle da dor, da artrite reumatoide aos efeitos colaterais do câncer.
A inclusão da prática no rol de tratamentos da medicina ocidental é um fenômeno mundial. Nos Estados Unidos, por exemplo, ela figura entre as opções de centros renomados como o Memorial Sloan-Kettering Cancer Center, um dos centros de referência do planeta no tratamento da doença. Também está disponível na Clínica Mayo, outro respeitado serviço de saúde. No Brasil, o método começa a ganhar espaço, boa parte dele assegurado pela Política de Práticas Integrativas e Complementares do SUS, implementada em 2006 pelo Ministério da Saúde. Ela incentiva o uso, pela rede pública, de uma série de práticas não convencionais – como a medicina tradicional chinesa, a acupuntura e a fitoterapia – para auxiliar no processo de cura. “Nessas diretrizes, a meditação está prevista como parte integrante da medicina chinesa”, explica a médica sanitarista Carmem De Simoni, coordenadora do programa.
FELICIDADE
: A
atriz Cláudia Ohana, 46 anos, aderiu ao método há dez anos. Foi uma das
formas que escolheu
para diminuir a ansiedade, que lhe provoca irritação e dor de estômago. “Depois de uma semana de prática,
fico mais tranquila e paciente.” Para ela, a técnica diminui o stress causado pelo excesso de trabalho
e pela vida na cidade grande. “É praticamente uma pílula de felicidade”, afirma
para diminuir a ansiedade, que lhe provoca irritação e dor de estômago. “Depois de uma semana de prática,
fico mais tranquila e paciente.” Para ela, a técnica diminui o stress causado pelo excesso de trabalho
e pela vida na cidade grande. “É praticamente uma pílula de felicidade”, afirma
O
Hospital Albert Einstein, em São Paulo, decidiu oferecer a prática
tanto para pacientes quanto para funcionários,
depois de testá-la por dois anos no setor de oncologia. Pacientes em tratamento contra o câncer, notamos uma diminuição na ansiedade e maior disposição para enfrentar a doença”, afirma o médico Paulo de Tarso Lima.
Ele é responsável pelo serviço de medicina integrativa no hospital, que promove a adoção de terapias complementares
– entre elas, a meditação auxiliar no tratamento convencional.
depois de testá-la por dois anos no setor de oncologia. Pacientes em tratamento contra o câncer, notamos uma diminuição na ansiedade e maior disposição para enfrentar a doença”, afirma o médico Paulo de Tarso Lima.
Ele é responsável pelo serviço de medicina integrativa no hospital, que promove a adoção de terapias complementares
– entre elas, a meditação auxiliar no tratamento convencional.
“Meditadores têm habilidade singular para
cultivar emoções positivas” diz Eileen Luders,
pesquisadora da Universidade da Califórnia
cultivar emoções positivas” diz Eileen Luders,
pesquisadora da Universidade da Califórnia
O
movimento que se observa atualmente com a meditação é o mesmo
experimentado pela acupuntura cerca
de dez anos atrás. Da mesma forma que o método das agulhas, ela conquista o respeito da medicina tradicional
porque tem passado nas provas de eficácia realizadas de acordo com a ciência ocidental. Isso quer dizer que,
aos olhos dos pesquisadores, foi despida de qualquer caráter esotérico, mostrando-se, ao contrário, um recurso possível a todos – ninguém precisa ser guru indiano para praticá-lo – e de fato capaz de promover no organismo mudanças fisiológicas importantes
A profusão de pesquisas que apontam algumas dessas alterações é grande. Os resultados mais impressionantes
vêm dos estudos que se propõem a investigar seus efeitos no cérebro. Um exemplo é o trabalho realizado na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, e publicado na revista científica “NeuroImage”. Após compararem
o cérebro de 22 meditadores com o de 22 pessoas que nunca meditaram, eles descobriram que os praticantes possuem algumas estruturas cerebrais maiores do que as dos não praticantes. Especificamente, hipocampo,
tálamo e córtex orbitofrontal. As duas primeiras estão envolvidas no processamento das emoções. E a terceira região,
no raciocínio. “Sabemos que as pessoas que meditam têm uma habilidade singular para cultivar emoções positivas”,
disse à ISTOÉ Eileen Luders, do Laboratório de Neuroimagem da universidade. “As diferenças observadas
na anatomia cerebral desses indivíduos nos deram uma pista da razão desse fenômeno.”
de dez anos atrás. Da mesma forma que o método das agulhas, ela conquista o respeito da medicina tradicional
porque tem passado nas provas de eficácia realizadas de acordo com a ciência ocidental. Isso quer dizer que,
aos olhos dos pesquisadores, foi despida de qualquer caráter esotérico, mostrando-se, ao contrário, um recurso possível a todos – ninguém precisa ser guru indiano para praticá-lo – e de fato capaz de promover no organismo mudanças fisiológicas importantes
A profusão de pesquisas que apontam algumas dessas alterações é grande. Os resultados mais impressionantes
vêm dos estudos que se propõem a investigar seus efeitos no cérebro. Um exemplo é o trabalho realizado na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, e publicado na revista científica “NeuroImage”. Após compararem
o cérebro de 22 meditadores com o de 22 pessoas que nunca meditaram, eles descobriram que os praticantes possuem algumas estruturas cerebrais maiores do que as dos não praticantes. Especificamente, hipocampo,
tálamo e córtex orbitofrontal. As duas primeiras estão envolvidas no processamento das emoções. E a terceira região,
no raciocínio. “Sabemos que as pessoas que meditam têm uma habilidade singular para cultivar emoções positivas”,
disse à ISTOÉ Eileen Luders, do Laboratório de Neuroimagem da universidade. “As diferenças observadas
na anatomia cerebral desses indivíduos nos deram uma pista da razão desse fenômeno.”
ALÍVIO CONTRA O CÂNCER:
A prática faz com que os pacientes
sintam menos náuseas após a quimioterapia
Na
publicação “Psychological Science”, há outro trabalho interessante.
Pesquisadores da Universidade George Mason constataram que a prática
proporciona uma melhora significativa na memória visual. Normalmente,
uma imagem é armazenada integralmente no cérebro por pouquíssimo tempo.
Mas o estudo verificou que monges, habituados a meditar todos os dias, conseguem guardá-las – com riqueza de detalhes – até 30 minutos depois de praticar. “Isso significa que a meditação melhora muito este tipo de memória, mesmo após um certo período”, disse à ISTOÉ Maria Kozhenikov, autora do experimento. Essa habilidade transforma
a técnica em um potencial instrumento para complementar o tratamento de doenças que prejudiquem a memória,
como o mal de Alzheimer.
Artigo publicado em:
http://www.istoe.com.br/reportagens/51821_O+PODER+DA+MEDITACAO
+PARTE+1?pathImagens=&path=&actualArea=internalPage
Mas o estudo verificou que monges, habituados a meditar todos os dias, conseguem guardá-las – com riqueza de detalhes – até 30 minutos depois de praticar. “Isso significa que a meditação melhora muito este tipo de memória, mesmo após um certo período”, disse à ISTOÉ Maria Kozhenikov, autora do experimento. Essa habilidade transforma
a técnica em um potencial instrumento para complementar o tratamento de doenças que prejudiquem a memória,
como o mal de Alzheimer.
Artigo publicado em:
http://www.istoe.com.br/reportagens/51821_O+PODER+DA+MEDITACAO
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